Adieu

Parece até brincadeira... Primeiro: NEVASCAS aterrorizaram o meu destino. Temporariamente resolvido esse problema,  ameaça de  GREVE dos aeroviários ameaçaram meu querido passeio. Hoje, volta o medo das nevascas. Espero que amanhã, quando me lançarei ao encontro da Joh, não haja qualquer resquício de coisa que me impeça de alcançar terras germânicas e me jogar num abraço grande que eu sei que me espera (ainda que mais fofinho que eu me lembre).
Que meu guia turístico da Alemanha sirva para eu ficar menos perdida na minha aventura. Que eu ache muitos Wallys no meu novo livro/distração.  Que eu só precise dos 2000 verbetes que existem no meu dicionário alemao-portugues/portugues-alemão.
Se der tudo certo, a proxima postagem já será acompanhada de uma bolotinha brasileira, na terra do rio Saar.

O medo da neve

Queria tanto que essa semana chegasse,  ei-la aqui. Com ela, o noticiário (e as notícias de lá) não tão animadores: aeroportos fechados, voos cancelados, neve, muita muita muita neve. Embarco na aventura dia 26, e devo chegar a Frankfurt dia 27, logo pela manhã. E para o início de minhas preocupações a possibilidade de um aeroporto fechado.

Meu medo é que estando tão perto do dia 31, não alcance Saarbrücken  e sua querida moradora a tempo de outra aventura: um voo de lá para Berlim, dia 29 e acabar comemorando meu Reveillon no estilo Tom Hanks: O Terminal. Água gasosa e pessoas desconhecidas ao invés do meu - delicioso - destino, o Brandenburger Tor. Quero chegar lindamente e sem maiores preocupações a meu destino, qualquer que ele seja. Que a neve seja decoração, e que sirva para a diversão. Pra fazer muitos bonecos de neve, anjinhos na neve, guerrinha e que ainda que meu pé afunde, com uma bota não tão preparada para a quantidade de neve, em várias caminhadas noturnas, a neve não passe disso. Pra deixar tudo mais branco e com mais cara de  Europa. 

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There are somethings I'd like to say, somethings I'd like to do, but somehow I didn't and somehow I can't.

Corrida - contra o tempo

Eu ainda nao sei como a ficha NÃO caiu. Mesmo. Daqui a duas semanas tem o Natal. Que na minha vidinha é coadjuvante, me desculpem. Como não pensar nos aeroportos enevados de lá, os chuvosos daqui e o tal caos aéreo? Não pensando na viagem. Como eu dou conta? Bem, minha mala tá no quarto, tem quase um mês. Tá aberta, aceitando "doações" de roupas de frio. E como tem roupa de frio. Faltam as coisas mais básicas: calças, sapatos, meias, blusas (normais), mas de blusa de frio tá cheia. Cachecóis também habitam a mala. Passagem comprada, não dá pra fazer check in on line. Passaporte, seguro, tá tudo certo. Me falta a praticidade, mas tô evitando. Tenho amanhã e depois reunioes importantes, o que adia pra quarta a busca pela praticidade.Ouvir da minha mãe que tá chegando não me deixa mais feliz. Mas também não me preocupo, se penso, dá um gelo na barriga. E se der alguma coisa errado? Se eu levar coisa que não pode? Ah... pra parar de pensar aceito sugestões....

Corrida

Desde a minha decepção de uma carta que demorou quase 2 meses pra chegar na Alemanha, troquei de central dos correios e postei uma carta hoje pra Johlinha. Só pra ver quem chega primeiro. Eu ou ela. Queria até fazer surpresa, mas quero criar um clima. Que nem o que eu tô sentindo. 20 dias. E já me sinto praticamente por conta de arrumar minha mala e providenciar mil e uma coisas pra viagem.

Finito

Acabou que, por fim, nos tornamos tudo o que esforçamos no início para não acontecer. Somos menos.

só pra desabafar

Ando me deixando ficar com muitas saudades. No sentido de ter aquelas pessoas preferidas que ficam muito muito muito tempo sem a presença. São pessoas em que principalmente o pessoal faz falta. Tem aquelas que a internet não supre, mas diminui a falta do tato. Mas tem algumas que se eu não vejo sinto SAUDADE no sentido mais doído que a palavra não tem em outra língua. Miss you não traz o sentimento que eu sinto ultimamente. É culpa minha, da comunicação e da falta de tempo, que, por menos stress que a gente sinta, é fato que combinar agenda de universitários é bem dificil.

22 em partes

Depois de muita indecisão, conversas, especialmente com o Daniel, desanimei de comemorar o meu aniversário. O que nao foi um fracasso. Lembrei que o Takashi faz aniversário dia 21 e portanto convidaria a galera da sala pra alguma coisa. Ele chamou. Belo Horizonte sendo a capital dos bares, não deu outra. Fomos nós, amigos  (ou quase todos os amigos) da EQ, pro Artesamalt. Não estava satisfeita. Queria SAIR, ver gente nova, dançar, "bombar". Adiei, por motivos já comentados, pra sexta dia 26. Paco Pigalle. Fechado, combinado. Começamos a arrumar, e... ACABA A LUZ. Muito azar, fala sério. Carro preso na garagem (quem disse que conseguimos abrir na mão?), cabelos LEEENDOS, sem jeito de fazer nada, fomos pro Carrefour, comprar esmaltes. Ja passava das 22h, e quem conhece a Paco sabe, a fila é enorme, desanima de chegar tarde.
Mas nao desanimamos, sábado combinamos com uma galera e fomos pra Deputamadre. Sério, esperava mais. A música é ótima. Mas tenho que dizer, foi uma decepçãozinha. Os Dj's arrasaram mesmo. Lindos, ingleses e bons no som. hahaha pena que a pista nao correspondeu. Pequena, vazia e pessoas estranhas.
Mas valeu a noite. Nos prometemos ir pra Paco da proxima vez. Lugar lotado. Chegamos era pouco mais de 11 da noite na contorno e a fila tava quase dobrando quarteirão, ninguém merece. haha
E, com a falta de pessoas importantes, esse aniversário não foi nada do que poderia ter sido com a presença delas... hahaha

Finally something

Eu perdi a conta de quantas vezes escrevi e apaguei um post aqui. Nem cheguei a salvar qualquer rascunho, ou se salvei foi propositadamente ignorado. Porque de todas as sensações nenhuma chega a fazer volume que seria interessante escrever nesse blog, que é público. Nem em um diário bobo que ocupa as páginas finais de todos os meus cadernos da faculdade eu tenho escrito de tão vazio de ... idéias, sentimentos, acontecimentos que anda minha vidinha. Semana que vem completo 22 primaveras (preferia que fossem invernos, mas eu nasci naquela que é minha estação menos querida). O querido Paul McCartney, ainda que seja um sósia (não estou falando que é), roubou alguns de meus queridos amigos que seriam convidados pra uma sessão de cinema em casa, Marcolinho e o Gabriel até onde eu sei, logo fiquei sem vontade dessa ideia. E então, com essa minha vontade enorme de sair-não sair de casa que eu me encontro, tô enrolando e vou acabar nao saindo. Agravante: Júlia e Alana (prima e irmã) não estarão aqui em BH, o que me deixa com ainda menos convidados. Sem ideias e com número de convidados BASTANTE reduzidos (sem vontade de barzinho - de novo) meu 22º aniversário (dia 22, olha que linda coincidência) não deverá ser comemorado, até onde me cabe decidir (se alguem estiver lendo e queira sair, sinta-se a vontade de sugerir que eu considerarei todas as possibilidades).
Não obstante a falta de vida, tenho algumas coisas pra movimentar meu mundo e que me façam querer chegar até dezembro... Alemanha, como já comentei. Joyce me espera logo depois do Natal. Sonhei que tinha perdido o avião. Foi aterrorizante. MESMO. Não consegui dormir depois.
Ah, descobri que minha vida social estava muitíssimo conectada a Joh, deve ter uns quase 3 meses que nao saio de casa (a parte eventos sociais carimbadinhos da EQ). Não que eu ache triste, pq eu sou feliz em casa. Mas é preocupante. Minha vida social MORREU.

Preciso de alguém pra reabilitá-la. Alguém se candidata?

P.S.: Meu pessimismo não me deixa acreditar nisso. Surpreenda-me. hahahahahahaha
P.P.S.: Não tô tão desesperada quanto pareço. ok.
P.S.2: Nem a revolta contra o árbitro do jogo do Cruzeiro ontem durou mais que uns 10 tweets

cada vez mais difícil achar título.

Eu preciso de alguém que me faça rir. Alguém que me entenda só de ouvir algumas palavras. Alguém pra ouvir meu silêncio e compartilhar o seu. Alguém que fale calma quando me sentir necessitada. Alguém  pra abraçar, pra chorar. Alguém.
Não necessariamente algum. Amigo que atenda a isso também serve - e não sinta o peso do também, não é pra diminuir, sim pra enfatizar a necessidade.

Hoje eu acho que mesmo que encontrasse alguém, eu nao ia achar que achei, o que nao ia adiantar, porque eu nao sei o que procuro - se é que procuro.

Quero alguém que me faça sentir, nem que seja dor. Porque não ter vontade nem de rir ou chorar é muito tenso. Preciso de alguém pra virar meu mundo se não de cabeça pra baixo, pelo menos de leve inclinação para um dos lados. Só de balançar tá bom.

E hoje eu sinto esse blog sentimental demais pro meu gosto, mas eu não tenho escolha se tudo de novidade que eu posso mandar são essas coisas que passam por mim, tenho?

Alemanha

E agora começam os frios na barrigas e os planos DE VERDADE. Porque já é uma realidade. Depois de um momento de tensão antes de conseguir agendar pra tirar o passaporte (sim, a PF me boicotou durante 4 longos dias), outro momento tenso (não muito) foi decidir: corredor ou janela? Minha irmã aconselhou corredor, pra viagem mais longa. Na ida é corredor, porque vou num voo com 3 fileiras de cada lado e 4 no meio (medinho de avião tão grande) e na volta, só terei um companheiro de fila, logo irei de janela. Sempre não gostei de escolher lugares. Antes, depois da asa; corredor, janela. Nem mesmo pra ônibus - no caso frente, meio ou atrás no ônibus (mantendo-se a distância segura do banheiro, sempre). Tenho sempre a intuição de onde quer que eu sente algo nao vai estar certo. Por exemplo, viajei pra SP em julho. Na ida, minha cadeira nao reclinava. Na volta, a saída de som da minha poltrona nao funcionava. Sempre assim,
Só que agora ficarei 19 horas em trânsito. 15 delas em um avião, tomara que tudo dê certo, né?
Falta agora começar o planejamento, Reveillon, viagens, como é que vai ser na alfandega e como enfrentar um frio que pode chegar até a -20ºC.
Medinho. Mas que medo bom. E é a confirmação de um sonho, depois de várias pessoas (até eu, eventualmente) duvidarem, sim. Eu vou pra Alemanha.

Dúvida: será que meu inglês e meu alemão (dominados pelo nervosismo) me levam ao destino certo?

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Eram dois recém amigos, que se gostavam e ninguém entendia. Pelo menos ela pensava assim da reprocidade do 'se'. Hoje já não sabe mais nem o tamanho da amizade.
Ela, sempre confusa, deu um jeito de se entender, ou depois de nao entender, admitiu viver, sem pensar; porque dessa forma parecia mais gostoso. Ele, sempre aparentemente bem resolvido, mostrou-se mais confuso que ela, ainda que nao admitisse.
Depois de um romance mal começado, muito estudado, e de fim anunciado, acabou-se com ele a amizade.
Ficou no final um arrependimento, por parte dela, de não ter dito tudo antes, de ter ficado, mesmo entendendo que todo começo tem um fim. Se tivesse bem pensado escolheria a amizade. Romance nunca foi a sua praia.
E continua sem ser, não se houver realidade. Porque quando é especulação, imaginação, a imagem do outro é ela quem pinta e o faz a seu bel prazer.
Se quer um amigo, o tem na hora que quiser. Para um amante, há a figura escolhida. Claro,  há a falta de tato, a vontade do abraço, e talvez um som nao compartilhado.
Mas ainda assim, apesar dos pesares, com muitos clichês, por enquanto, a escolha que faz é essa. A de não querer que a realidade a alcance, porque ainda dói quando lembra que perdera um grande amigo na tentativa de um amor. Sim, romance que é bom é o amor-amigo ou o amigo-amor e bobo é quem vive um envolvimento e nao especula a veracidade do querer.

Alguém já disse

Socorro

                              Arnaldo Antunes
 

Socorro, não estou sentindo nada
Nem medo, nem calor, nem fogo
Não vai dar mais pra chorar
Nem pra rir
Socorro, alguma alma, mesmo que penada
Me empreste suas penas
Já não sinto amor, nem dor
Já não sinto nada
Socorro, alguém me dê um coração
Que esse já não bate nem apanha
Por favor, uma emoção pequena
Qualquer coisa
Qualquer coisa que se sinta
Tem tantos sentimentos, deve ter algum que sirva
Socorro, alguma rua que me dê sentido
Em qualquer cruzamento
Acostamento
Encruzilhada
Socorro, eu já não sinto nada
Socorro, não estou sentindo nada
Nem medo, nem calor, nem fogo
Nem vontade de chorar
Nem de rir
Socorro, alguma alma, mesmo que penada
Me empreste suas penas
Já não sinto amor, nem dor
Já não sinto nada
Socorro, alguém me dê um coração
Que esse já não bate nem apanha
Por favor, uma emoção pequena
Qualquer coisa
Qualquer coisa que se sinta
Tem tantos sentimentos, deve ter algum que sirva
Qualquer coisa que se sinta,
Tem tantos sentimentos, deve ter algum que sirva

Acho que hoje começaram a cair algumas fichas... A primeira pode ser da saudade da Joh. É bem ruim, dá um nó seco... A segunda é que muita gente que eu gosto não vai estar aqui em breve... Como vai existir um semestre sem a Júlia e um sem o Daniel? Já tô tão acostumada que quando eu tô na aula de Fenômenos I e eles não tão a aula fica ainda mais insuportável... Ainda bem MESMO de verdade que nao é todo mundo de uma vez. Minha saudade vai ficar sendo em doses homeopáticas - ufa!
Hoje eu senti saudades também de pessoas que eu estava ultra acostumada a conversar e ter por perto e não estão mais tão...presentes. Essa mistura de coisas e outras impressões que vão acumulando fizeram a tarde de hoje bem... estranha. Estranha o suficiente de eu me sentir meio presa...
Mas tudo vai passando, se eu pensar que tudo vai passar... hahahahahahahahaha (desculpem por isso)
Eu tô ficando nostálgica de um tempo presente, isso existe? (enquanto isso espero a volta dos que nao foram, e dos que foram também, claro...)
Esqueci de dizer: sempre quero estar perto de quem tá longe e isso me angustia tipo MUITO.


Ah, tchau.

Repaginando

Com a partida de várias pessoas queridas reativei o blog pra ficar mais fácil de sergui-los/acompanha-los. Não tenho a sorte que a Prussiana tem de 5 dos queridos intercambistas dela terem blogs para se manter integradas dos assuntos do velho continente e seus novos habitantes, mas pelo menos 3 dos meus já tem e isso já me deixa com vontade o suficiente de entrar no blog sempre. Coincidencia é o destino dos meus intercambistas... A Celline foi pros EUA (ok, não só de velho continente vivem meus intercambistas), a Marcela pra Portugal, o Alexandre pra Itália e a Joh e 3 outros amigos vão pra Alemanha (ok, Austria também, mas é que é tão pertinho), Roquete e Barbara e o Martim (Tiken). [Perceberam a coincidencia?]

Tantas pessoas muito perto que nem os 4 ultimos estão, me faz querer ir pra Europa mais ainda no fim do ano... ah! Ia ser ótimo! Mas não sei, ainda tenho que começar com a IC e ver se vou ter férias (más noticias são que eu duvido que eu terei).

Sempre fui péssima pra escrever em blogs, como vocês podem (ou não) perceber pelo tamanho e frequencia dos posts de 2008 e 2009. Descobri que sempre pensei pra Twitter! 140 caracteres são suficientes pra eu desafogar minhas mágoas (às vezes não, ou eu tuito duas vezes  ou (e agora) eu venho desabafar aqui).

Acho que fico por aqui, nessa postagem de [re]abertura de um novo [velho] blog (que continua sendo Alfarrábio, porque criatividade não é comigo e porque também eu acho que o nome é apropriado, por ser de novo sobre mim) pelo menos repaginado, de novo layout, mais muderno... (e com mais linhas e caracteres que todos os outros posts).

Vô tentar postar minha novidades quentíssimas pra também, pra matar a curiosidade da Joh (que foi quem me pediu).

Tchau!