27.7.13

Quem nunca?

Estou sozinha na minha roça, abandonada, jogada às traças. Quarta foi o último dia antes da Ari me trocar pela Interrail e sair numa viagem pela Europa por 20 dias. Aconteceu na madrugada o jogo do galo e como era a final resolvi assistir (já ia ficar acordada mesmo). Antes que atleticanos venham zoar, estava em estado semi consciente, então não estava ligando pra nada. Tinha marcado pra Quinta cedo uma conversa com uma empresa pra fazer estágio de três meses aqui às 11h da manhã (não tenho notícias sobre o resultado ainda nao, relaxem). Como o jogo acabou de verdade quase às 6h da manhã nao haveria tempo de dormir, tomar banho, secar cabelo sem a certeza de que conseguiria acordar entre as tarefas, tive a brilhante idéia de virar "a noite".

Fui de ônibus porque de bike gastaria +30 minutos (o quê, como todos sabemos, vai além da minha política de transporte). Teria q ir pra estaçao central e de lá pegar o ônibus 2.Só não lembrei da direção que eu tinha que pegar e entrei no primeiro 2 que apareceu na minha frente. Resultado: 30 minutos rodando por um bairro até chegar na estação central e ele mudar pra direçao certa. Não perdi a hora da entrevista porque mamãe me ensinou a sair adiantada para compromissos importantes, o que foi um alívio hoje.

Quem me conhece sabe que eu sou boa pra reconhecer rostos no geral. Pra uma noçao de quanto "away" eu estava, quando tive que trocar de onibus na estação central, o motorista era o mesmo do onibus que eu tinha pegado pra estaçao vindo da minha casa. Quando entrei no ônibus o cara perguntou se eu tava seguindo ele. Eu olhei com aquela cara de interrogaçao e ele teve que explicar, já que eu não tinha reconhecido ele. Fiquei tão triste.

Mas acabou que só consegui dormir pouco depois que cheguei em casa, lá pras 14h... 

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