6.9.11

Eu espero que todo mundo tenha aquele tipo de fobia besta. Aquele que você não sabe porque existe e é inofensiva. E boba também. Que nem eu tenho de falar no telefone. É medo mesmo. Nunca gostei. Com desconhecidos é ainda pior.
Hoje tive que resolver um problema do login no sistema do estágio. Por telefone. Na hora que o supervisor viu que ele não conseguiria ajudar, disse o ramal e mandou me virar. Quem se virou primeiro foi meu estômago. Fiquei com as mãos geladas e engoli seco. Quando o atendente atendeu a chamada, outro salto dentro de mim. Não sei como falar, me apresentar, o que esperar, entre outras várias perguntas que aparecem pra mim. Fora isso, eu fico com a voz falha, bem fraquinha. Como se eu falasse baixo e fosse do tipo bem meiga mesmo. Chegaria a ser hilário, se não me sentisse tão... estranha. Fico tímida mesmo, é incrível.
Mas ando tentando acabar [ou ignorar] esse mal estar e superar essa fobia boba. Pelo menos com estranhos.
Tem amigos que eu ainda evito ligar. Prefiro mandar mensagem. Meu raciocínio é simplesmente o de evitar incomodar, a mensagem lê quem quer na hora que desocupar. Se eu ligar e a pessoa não atender não sei se ligo de novo, talvez a pessoa não tenha escutado. Mas e se ela tiver me ignorado? (daí, aquele gatilho dispara uma sequencia autodepreciativa... e eu tenho evitado essa fadiga)
Eu sei, eu preciso mesmo fazer análise. Mas preciso antes querer, perceber que vai fazer algum efeito. Afinal, depois de quase 23 anos convivendo comigo mesma, consigo reconhecer que eu tenho que querer muito pra fazer alguma coisa.  Preciso acreditar. (no efeito, no sucesso e em mim)


Hoje eu tô assim: imendando um assunto no outro. Cortei o pensamento antes de ele me levar pra outro lugar e o post ficar ainda mais confuso do que ele já é.

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